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Tratamento com Toxina Botulínica

Apesar do tratamento com toxina botulínica estar muito relacionado ao tratamento estético, o seu surgimento se deu através do efeito terapêutico no tratamento de doenças.

 

Inicialmente, foi utilizada no tratamento de estrabismo, sendo posteriormente empregada no tratamento do blefarospasmo, espasmo hemifacial, espasticidade e distonias.

 

Hoje, a toxina botulínica é utilizada para o tratamento de diversas patologias, muitas delas com cobertura obrigatória pelos planos de saúde.

 

Seguem abaixo alguns exemplos de tratamentos oferecidos : 

tratameto com toxina botulínica

A lesão cerebral após um AVC ou TCE pode gerar um aumento do tônus muscular/ rigidez muscular, comprometendo funções nos membros superiores (movimentação dos braços e dedos) e inferiores (caminhar). 

Como parte do tratamento de reabilitação, a infiltração intramuscular com  toxina botulínica proporciona muitos benefícios para esses pacientes. A toxina botulínica é capaz de "relaxar" o músculo tratado por um período de 2 à 6 meses, sendo necessário um novo tratamento após o término do efeito da medicação.

A indicação para o tratamento depende dos objetivos a serem alcançados junto ao programa de reabilitação (ex.: permitir que o paciente permaneça com a "mão aberta”, caminhar sem que fique na “ponta do pé”/ pé equino).

Espasticidade 

Pós Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Traumatismo 
Craniano Encefálico (TCE) 

1

Paralisia Cerebral

2

A paralisia cerebral é uma patologia que acomete o cérebro em desenvolvimento, podendo se instalar durante a gestação (intra-útero) e até a primeira infância. Existem diversos graus de acometimento, manifestando-se em déficits puramente motores, cognitivos ou ambos. Em relação aos déficits motores, podem estar presentes os padrões espásticos (aumento do tônus muscular/ "rigidez muscular”) e/ ou distônicos, em que o paciente apresenta movimentos involuntários.

Para esses pacientes, o tratamento com toxina botulínica ajuda a corrigir posturas e movimentos involuntários dos membros através do "relaxamento" seletivo dos músculos bloqueados.

3

Distonia Cervical

O desvio postural e/ ou movimentação involuntária da cabeça e/ou pescoço pode ser decorrente de uma doença chamada Distonia Cervical. Essa patologia pode acometer todas a faixas etárias, relacionada ou não à uma lesão cerebral. Em muitos casos não é possível determinar a causa da doença, que geralmente surge repentinamente. O único exame diagnóstico alterado costuma ser a eletroneuromiografia com mapeamento eletromiográfico.

Essa doença impacta a qualidade de vida do indivíduo, dificultando tarefas como dirigir, ler e trabalhar. Cefaléia e dor cervical são queixas frequentes dos indivíduos portadores dessa doença. O tratamento com a toxina botulínica melhora a postura e movimentação cervical involuntária, melhorando também a dor e qualidade de vida.

4

Cãimbra do Escrivão​

De fato, o termo cãibra do escrivão não traduz essa patologia da forma mais correta. A cãibra  muscular propriamente dita é uma contração muscular involuntária, dolorosa, EPISÓDICA e SUSTENTADA com duração de alguns segundos. Mesmo assim, o termo cãibra do escrivão é utilizado para descrever a contração involuntária de alguns músculos dos membros superiores durante a atividade de escrita. 

Logo, trata-se de uma DISTONIA tarefa-específica (escrita).

Os primeiros sinais dessa patologia se manifestam pela alteração da grafia/ letra do paciente, evoluindo com dificuldade para escrita e em alguns casos impossibilitando esta atividade. 

5

Distonia do Músico

Assim como a cãibra do escrivão, a DISTONIA DO MÚSICO também é uma Distonia tarefa-específica que, nesse caso, se manifesta quando o músico toca seu instrumento (ex.: violão, piano, flauta). Os pacientes geralmente são músicos profissionais de alta performance ou estudantes assíduos que se dedicam muitas horas por dia na atividade. A principal queixa é de falta de controle sobre o movimento de uma parte do corpo ao tocar o instrumento (ex.: dedo, punho, ombro), podendo impossibilitar a sua prática.

A avaliação clínica minuciosa permite identificar os grupos musculares acometidos, sendo muito importante distinguir os movimentos distônicos de movimentos COMPENSATÓRIOS relacionados à distonia.

A avaliação clínica juntamente com o MAPEAMENTO ELETRONEUROMIOGRÁFICO dos grupos musculares envolvidos permitem a correta seleção de músculos a serem tratados com a toxina botulínica, reduzindo a probabilidade de enfraquecimento excessivo durante o tratamento.  

6

Espasmo Hemifacial/ Blefarospasmo​​

O espasmo hemifacial e o blefarospasmo são doenças de início súbito, que se caracterizam pela ativação/ contração involuntária de músculos da face. Em alguns casos, exames de imagem são capazes de identificar a causa dessa doença. Porém, a avaliação clínica é na maioria dos casos suficiente para o diagnóstico.

O tratamento com toxina botulínica dos músculos que se contraem involuntariamente é capaz de amenizar o desconforto e prejuízos funcionais (ler, dirigir, interação social, etc).

7

Sialorréia​

A produção excessiva de saliva pode gerar complicações respiratórias em pacientes que possuem alguma doença do sistema nervoso central. 

Para esses pacientes, o bloqueio das glândulas salivares com toxina botulínica proporciona uma redução importante da produção da saliva.

Outras medicações tópicas também são efetivas no tratamento da sialorréia e devem ser utilizadas antes ou concomitantemente ao tratamento. Dentre os pacientes mais beneficiados com o tratamento da sialorréia com toxina botulínica estão as crianças com diagnóstico de Paralisia Cerebral e adultos com Doença de Parkinson.

8

Hiperidrose​​

A disfunção de glândulas sudoríparas em certas regiões do corpo pode gerar suor excessivo e situações de constrangimento em convívio social.

A aplicação de toxina botulínica nesses locais diminui a produção de suor, seja nas axilas, palma das mãos ou planta dos pés.

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