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Tratamento por ondas de choque

Trata-se de uma alternativa de tratamento cada vez mais utilizado pela sua grande eficácia em patologias músculo-esqueléticas sub-agudas e crônicas, e também por ser um procedimento não cirúrgico.

 

O tratamento é utilizado para o alívio da dor, cicatrização e cura de lesões do aparelho locomotor, possibilitando a melhora da mobilidade do paciente tratado.

 

Ao contrário do que muitos imaginam, o tratamento por ondas de choque não consiste na aplicação de choques elétricos sobre determinada região do corpo. Trata-se de um “choque mecânico” por uma onda acústica, decorrente da energia transmitida através de um aparelho direcionado à área da lesão a ser tratada. Tal energia promove a regeneração e processos reparadores de ossos, tendões, músculos e outras estruturas do aparelho locomotor.

 

Principais indicações:

 

- Síndrome dolorosa miofascial/ pontos gatilhos;

- Fasciíte (fascite ou fasceíte) plantar;

- Tendinopatia do supra-espinhoso/ tendinite calcárea;

- Epicondilite lateral (cotovelo do tenista).

 

 

Efeitos biológicos do Tratamento por Ondas de Choque:

 

- Formação de novos vasos sanguíneos, aumentando a oferta de nutrientes e oxigênio às estruturas tratadas;

- Reversão da inflamação crônica, ativando vias inflamatórias efetivas para o re-estabelecimento correto do processo cicatricial;

- Estimulação à produção de colágeno;

- Dissolução de calcificações nos tendões;

- Redução local da substância P, um importante transmissor da mensagem dolorosa para o sistema nervoso central;

- Bloqueio de pontos gatilhos pelo processo metabólico de desbloqueio de bombas de cálcio nos sacômeros.

 

Após a consulta de avaliação e eventual decisão pelo tratamento por ondas de choque, são necessárias entre 3-5 sessões com duração de 15-30 minutos.

Síndrome dolorosa miofascial/ pontos gatilhos

Dores musculares são bastante frequentes, podendo estar relacionadas a algum trauma local, esforço repetitivo ou manutenção de posicionamento inadequado durante muitas horas ao dia.

 

Muito comum em dores lombares (lombalgias), cervicais (cervicalgias), ombro e quadril, os chamados Pontos Gatilhos são identificados em regiões específicas do músculo durante a avaliação e podem estar associados à Síndrome Dolorosa Miofascial.

 

Os principais tratamentos para a Síndrome Dolorosa Miofascial são:

 

- Fisioterapia (ex.: analgesia com meios físicos, alongamento, fortalecimento);

- Medicamentoso (analgésicos e relaxantes musculares);

- Agulhamento seco/ bloqueio de pontos gatilhos;

- Tratamento por ondas de choque (TOC).

 

Tão importante quanto o tratamento é a identificação de fatores “perpetuantes” da dor miofascial, que podem ser desde um calçado inadequado, ergonomia incorreta em cadeira de trabalho ou algum exercício realizado de forma inadequada em academia. A manutenção de fatores perpetuantes da dor miofascial faz com que o tratamento tenha eficácia reduzida e ocorra a recorrência das queixas em curto período de tempo.

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Fasciíte (fascite ou fasceíte) plantar

A sobrecarga na planta dos pés é a causa mais comum dessa patologia, que pode estar associada à movimentos (ex.: corrida, caminhada) ou posturas (ex.: ficar em pé) mantidos durante de forma repetitiva ou longos períodos de tempo.

 

A dor característica é localizada na planta do pé, próximo ao calcanhar. Alguns pacientes relatam sensação de pontadas e eventualmente queimação nessa região. A dor mais intensa costuma ocorrer quando o paciente levanta-se da cama pela manhã ou ao levantar-se após longo períodos sentado.

 

Existem diversas medidas e modalidades de tratamento para fasciíte plantar, entre elas:

 

- Alongamentos e compressas (gelo);

- Fisioterpia;

- Infiltração “local “com corticóide (guiado por ultrassonografia);

- Tratamento por ondas de choque (TOC).

 

Também é muito importante uma avaliação do formato do pé do paciente com fasciíte plantar, sendo em alguns casos necessária a troca po calçados e/ ou palmilhas específicas.

Tendinopatia do supra-espinhoso/ tendinite calcárea

O ombro é considerado uma das articulações com maior amplitude em nosso corpo, permitindo a movimentação em praticamente todas as direções.  Com exceção do quadril, a maior parte das articulações do nosso corpo realiza movimentos em apenas uma direção. Por outro lado, tais vantagens biomecânicas dependem de estruturas anatômicas capazes de “ancorar”/ “estabilizar” essa articulação.  Para a estabilização dessa articulação, nossa anatomia conta com diversos ligamentos (compostos por tecido conjuntivo de colágeno) e músculos, sendo o chamado Manguito Rotador o grupo muscular mais importante.

 

Com o passar dos anos, as fibras de colágeno existentes nos ligamentos se tornam “menos competentes” para a atividade de estabilização da articulação do ombro, devendo essa função ser “compensada” pelos músculos do Manguito Rotador, que por sua vez também perdem força muscular devido o processo de “sarcopenia” que ocorre principalmente após a 4a década de vida. Por isso, é muito importante a avaliação de um profissional para uma correta reabilitação/ treino de fortalecimento muscular.

 

Atividades repetitivas e/ou alterações biomecânicas do ombro estão entre as principais causas de dor e lesão em estruturas do ombro, sendo a tendinopatia do músculo supra-espinhoso a mais comum delas, podendo levar a calcificações (tendinopatia calcárea) em casos mais crônicos.

 

 

Os principais tratamentos para tendinopatias do manguito rotador são:

 

- Fisioterapia;

- Atividade física supervisionada por um profissional especializado;

- Infiltrações intra-articulares, em “Bursa”ou ao redor dos tendões;

- Tratamento por ondas de choque (TOC);

- Tratamento cirúrgico.

A escolha e a progressão do tratamento é realizado de forma individualizada, considerando as respostas, limitações e objetivos de cada paciente.

Epicondilite lateral (cotovelo do tenista)

Bastante comum em praticantes de esporte com raquete, a epicondilite lateral é uma inflamação na inserção proximal da superfície óssea (epicôndilo lateral do úmero) com os músculos extensores de punho e dedos. Conhecida como cotovelo do tenista, pode também acometer praticantes de academia, levantadores de peso e profissionais com atividades manuais repetitivas.

 

No início dos sintomas (dor em região lateral do cotovelo), é recomendada a realização de compressa com gelo local e repouso das atividades que deflagram a dor. O uso de analgésicos e anti-inflamatórios pode ser considerado nessa fase inicial.

 

Em casos crônicos, devem ser considerados os seguintes tratamentos:

 

- Fisioterapia;

- Infiltração com corticoide e/ou ácido hialurônico;

- Tratamento por ondas de choque (TOC);

- Tratamento cirúrgico.

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